segunda-feira, 21 de abril de 2008

Tarifários Vodafone SAY

Tarifários Vodafone Say

Os particulares poderão usufruir dos tarifários mediante a apresentação de um Atestado Médico de Incapacidade Multiuso no qual esteja discriminada a avaliação de incapacidade permanente que deverá ser superior ou igual a 60%, no caso das pessoas com deficiência visual ou auditiva, e 80% nas restantes deficiências. Por se tratar de tarifários de assinatura é necessário a apresentação do Bilhete de Identidade, Cartão de Contribuinte e comprovativo de morada.

Vodafone Say: Voz e Dados
Valor Mensal 7,45 €
Chamadas de Voz 7,45c / min (qualquer rede ou horário)
SMS incluídos na rede Vodafone 30 SMS
SMS 7,45c (qualquer rede)
Benefícios relativamente ao Plano Best Total:
50% na mensalidade
50% nas chamadas de voz para qualquer rede fixa ou móvel nacional
+ 30 SMS para a rede Vodafone
50% nos sms para qualquer rede nacional

Vodafone Say: Dados
Valor Mensal 3,11 €
SMS incluídos na rede Vodafone 30 SMS
Restantes SMS 3,0c na rede Vodafone; 4,8c para outras redes
Benefícios relativamente ao Plano SMS:
50% na mensalidade
+ 50% nos SMS nacionais
+ 30 SMS para a rede Vodafone

Vodafone Say Net
O plano Vodafone Say NET tem uma redução de 50% sobre o valor do Plano Banda Larga Móvel 3.6 Mbps da oferta comercial em vigor. A adesão implica a aquisição da Vodafone Internet Connect box (placa USB).

Todos os valores com IVA incluído
Para mais informações por favor ligue para o Apoio ao Cliente: 16912

Enviado por Paula Callado.
Dedicado aos amigos Portuguêses.

Resumo do Vodafone SAY

PROJECTO VODAFONE SAY

O Projecto Vodafone Say, resultado de uma parceria entre a Fundação Vodafone Portugal e a Associação Promotora do Ensino dos Cegos (APEC), inclui um vasto leque de benefícios para as pessoas com deficiência enquanto utilizadores de telemóvel ou computador.
Os deficientes em geral beneficiam de valores reduzidos nas chamadas e utilização da Internet.
Os cegos e amblíopes podem usufruir da total adaptação do seu telemóvel sem quaisquer custos.
Existe um grupo de trabalho que ajuda as pessoas a tornar mais fácil o uso do seu telemóvel e que procura soluções especiais para casos especiais.

Para mais esclarecimentos contacte para a APEC através do telefone 213887833 ou para o 800919191, linha grátis de informação sobre o serviço.

Texto enviado por minha amiga Paula Callado.
Dedicado a meus amigos Portuguêses.

domingo, 13 de abril de 2008

Para que serve o povo

Para que serve o povo?

O povo deve ser
Massa de manobras
Nas mãos das cobras
Detentores do poder.

Para que serve o povo?
Entre outras utilidades
Que barbaridade!
O povo serve para:

Votar,
Trabalhar,
Ir para a guerra
E talvez não voltar.

Para que serve o povo?
Para não incomodar,

O povo serve para aplaudir,
Sempre ouvir,
E jamais falar.
Muito a contragosto,
Serve para pagar imposto
Sem ter a quem apelar

Para que serve o povo?

Serve para produzir feijão
E todo tipo de produção,
Construir palácio e mansão
E morrer de fome
No favelão.

Para que serve o povo?

Deve ir à igreja rezar,
Para Deus ajudar
A manter a prosperidade
Dos chefes,
Porque assim
Sempre deve continuar.

Para que serve o povo?

De A, a Z,
Dá pena de se ver:
Aos dirigentes
Das associações,
Sindicatos, políticos,
Governantes, partidos
E de religiões,
Benesses aos montões;
Para o povão,
Uma tremenda banana.

Para os dominadores,
É condição "SINE QUA NON":
ESTES TRAIDORES,
INTERESSANTE
Muito bom,
Povo ignorante...

Autor: Rubens Pinto Fiúza

Adaptado para publicação por mim, Odenilton Junior.

Como lidar conosco

Sugestões para quando você encontrar uma pessoa com deficiência
Texto extraído do site: http://www.lerparaver.com
Faça isso e você verá o quanto é importante e enriquecedor aprendermos a conviver com a diversidade!

Como lidar conosco.

Muitas pessoas não deficientes ficam confusas quando encontram uma pessoa com deficiência. Isso é natural. Todos nós podemos nos sentir desconfortáveis diante do "diferente". Mas, esse desconforto diminui e pode até mesmo desaparecer quando existem muitas oportunidades de convivência entre pessoas deficientes e não deficientes.

Não faça de conta que a deficiência não existe. Se você se relacionar com uma pessoa deficiente como se ela não tivesse uma deficiência, você estará ignorando uma característica muito importante dela. Aceite a deficiência. Ela existe e você precisa levá-la na sua devida consideração. Não subestime as possibilidades, nem super estime as dificuldades e vice-versa.

As pessoas com deficiência têm o direito, podem e querem tomar suas próprias decisões e assumir a responsabilidade por suas escolhas.

Ter uma deficiência não faz com que uma pessoa seja melhor ou pior do que uma pessoa não deficiente.

Provavelmente, por causa da deficiência, essa pessoa pode ter dificuldade para realizar algumas atividades e, por outro lado, poderá ter extrema habilidade para fazer outras coisas. Exatamente como todo mundo.

A maioria das pessoas com deficiência não se importa de responder a perguntas, principalmente aquelas feitas por crianças, a respeito da sua deficiência e como ela realiza algumas tarefas. Mas, se você não tem muita intimidade com a pessoa, evite fazer perguntas muito íntimas.

Quando quiser alguma informação de uma pessoa deficiente, dirija-se diretamente a ela e não a seus acompanhantes ou intérpretes.

Sempre que quiser ajudar, ofereça ajuda. Sempre espere sua oferta ser aceite, antes de ajudar. Sempre pergunte a forma mais adequada para fazê-lo. Mas não se ofenda se seu oferecimento for recusado. Pois, nem sempre, as pessoas com deficiência precisam de auxílio. Às vezes, uma determinada atividade pode ser mais bem desenvolvida sem assistência.

Se você não se sentir confortável ou seguro para fazer alguma coisa solicitada por uma pessoa deficiente, sinta-se livre para recusar. Neste caso, seria conveniente procurar outra pessoa que possa ajudar.

As pessoas com deficiência são pessoas como você. Têm os mesmos direitos, os mesmos sentimentos, os mesmos receios, os mesmos sonhos.

Você não deve ter receio de fazer ou dizer alguma coisa errada. Aja com naturalidade e tudo vai dar certo.

Se ocorrer alguma situação embaraçosa, uma boa dose de delicadeza, sinceridade e bom humor nunca falham.

Pessoas cegas ou com deficiência visual

Nem sempre as pessoas cegas ou com deficiência visual precisam de ajuda, mas se encontrar alguma que pareça estar em dificuldades, identifique-se, faça-a perceber que você está falando com ela, para isso pode, por exemplo, tocar-lhe levemente no braço, e ofereça seu auxílio. Nunca ajude sem perguntar antes como deve fazê-lo.

Caso sua ajuda como guia seja aceita, coloque a mão da pessoa no seu cotovelo dobrado. Ela irá acompanhar o movimento do seu corpo enquanto você vai andando.

É sempre bom você avisar, antecipadamente, a existência de degraus, pisos escorregadios, buracos e obstáculos em geral durante o trajeto.

Num corredor estreito, por onde só é possível passar uma pessoa, coloque o seu braço para trás, de modo que a pessoa cega possa continuar seguindo você.

Para ajudar uma pessoa cega a sentar-se, você deve guiá-la até a cadeira e colocar a mão dela sobre o encosto da cadeira, informando se esta tem braço ou não. Deixe que a pessoa sente-se sozinha.

Ao explicar direções para uma pessoa cega, seja o mais claro e específico possível, de preferência, indique as distâncias em metros ("uns vinte metros a sua frente").

Algumas pessoas, sem perceber, falam em tom de voz mais alto quando conversam com pessoas cegas. A menos que a pessoa tenha, também, uma deficiência auditiva que justifique isso, não faz nenhum sentido gritar. Fale em tom de voz normal.

Por mais tentador que seja acariciar um cão-guia, lembre-se de que esses cães têm a responsabilidade de guiar um dono que não enxerga. O cão nunca deve ser distraído do seu dever de guia.

As pessoas cegas ou com visão subnormal são como você, só que não enxergam. Trate-as com o mesmo respeito e consideração que você trata todas as pessoas.

No convívio social ou profissional, não exclua as pessoas com deficiência visual das atividades normais. Deixe que elas decidam como podem ou querem participar.

Proporcione às pessoas cegas ou com deficiência visual a mesma chance que você tem de ter sucesso ou de falhar.

Fique a vontade para usar palavras como "veja" e "olhe". As pessoas cegas as usam com naturalidade.

Quando for embora, avise sempre o deficiente visual.

Dê mais uma contribuição.
Divulgue a todos que conhece.

Adaptado para o blog por mim, Odenilton Junior.

domingo, 6 de abril de 2008

Dicas para um PNE comprar um carro com descontos

Dicas para a PPD comprar o seu carro

Existe uma série de macetes que podem facilitar a sua escolha. As isenções variam assim como os modelos
Texto: Rodrigo Samy
Fotos: Renato Takahashi/Henrique G.
(13-02-08)

Além de todas as dificuldades que o consumidor comum enfrenta na hora de comprar um carro, as PPDs (pessoas portadoras de deficiência), ou pessoas portadoras de necessidades físicas especiais, têm uma cota extra de problemas nessa hora. Além de escolher o modelo, eles precisam analisar o custo-benefício da manutenção dos equipamentos de adaptação e colocar na balança as isenções de impostos. Para ajudá-lo nisso, o WebMotors desenvolveu esta e outras reportagens sobre o mundo automotivo e as PPDs. A idéia surgiu a partir da solicitação dos nossos leitores.

A legislação faz uma série de exigências que podem impedir a PPD de ter o carro sonhado, a não ser que ela abra mão dos descontos. A isenção máxima pode chegar perto de 30% de desconto no valor total do carro. Veja abaixo as dicas para essa importante aquisição:

Carro importado não entra na regra do IPI

A primeira regra para conseguir o desconto de IPI (Impostos sobre Produtos Industrializados) é fugir dos carros importados. A isenção só vale para carros fabricados no Brasil ou trazidos de países do Mercosul com valor abaixo de R$ 60 mil. Também não têm direito ao desconto os modelos de trabalho (furgões e picapes), pois o governo entende que o beneficiário só usará o veículo para locomoção.


O valor do IPI varia conforme a motorização do carro. Um modelo popular, por exemplo, tem uma carga tributária de 10%. Outro ponto interessante é que, para conseguir eliminar o IPI, o usuário deve ficar com o automóvel durante dois anos. Caso o motorista precise vender o auto antes, ele tem de pagar os tributos ao Estado. Mais ou menos algo parecido com uma alienação financeira.

O tal do ICMS

No caso de desconto do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias) e do IOF (Imposto sobre Operação Financeira), só ficam livres dos tributos os usuários que comprarem um modelo com potência abaixo de 128 cv. Outra regra para o ICMS é que o motorista deve ficar com o automóvel durante três anos, caso contrário ele tem de recolher o valor referente ao tempo de uso.

Segundo Roberto Cardoso, gerente da concessionária Grand Special, existe carros que podem atender ao consumidor que procura algo prazeroso sem abrir mão dos descontos. Ele salienta que o valor das adaptações não entra na lista dos descontos. Isto é válido para colocar na balança. Afinal, dependendo da adaptação ela pode chegar a R$ 10 mil. O único benefício que o PPD pode ter é quando a adaptação exigida for apenas a transmissão automática. Aí, sim, vale a regra do desconto direto.

Manutenção diferenciada

De acordo com Raul Cavenaghi, gerente comercial da principal empresa de adaptações para veículos do Brasil, dificilmente ocorre algum tipo de problema com o equipamento de adaptação. A Cavenaghi é a principal fornecedora de adaptações para a Volkswagen. Aliás, das quatro fabricantes líderes em vendas no Brasil, apenas duas apresentam em seus sites oficiais, num lugar de fácil acesso, uma seção exclusiva com informações de atendimento a PPDs. A Fiat e a Volkswagen afirmam que têm funcionários capacitados para atender veículos adaptados em 600 pontos do país e ensinam passo a passo o que o comprador deve fazer para conseguir os benefícios fiscais.

Para isenção de ICMS vá à Secretaria da Fazenda com:

- O requerimento de isenção para ICMS obtido no próprio posto fiscal da Secretaria da Fazenda.
- Cópia autenticada e original do laudo médico;
- Cópia autenticada do CIC, RG, comprovante de residência e carteira de habilitação;
- Carta de Repasse de Tributos da Montadora fornecida pela concessionária em que será feita a compra;
- Certidão negativa de débitos com o Estado.

Para isenção de IPI vá à Secretaria da Fazenda com:

- Duas cópias autenticadas do laudo médico;
- Cópia autenticada do CIC, RG, comprovante de residência e carteira de habilitação;
- Certidão negativa de tributos e contribuições federais, obtida na delegacia regional da Receita;
- Cópia das duas últimas declarações de IR e dos recibos de entrega.

Quem pode comprar um carro com desconto

Segundo a lei, podem adquirir automóveis de passageiros de fabricação nacional isentos de IPI as pessoas portadoras de deficiência física (aquela que apresenta alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento da função física, apresentando-se sob a forma de paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, triparesia, hemiplegia, hemiparesia, amputação ou ausência de membro, paralisia cerebral, membro com deformidade congênita ou adquirida, exceto as deformidades estéticas e as que não produzam dificuldades para o desempenho de funções), visual, mental, severa ou profunda, ou autistas, diretamente ou por intermédio de seu representante legal (os automóveis de passageiros, se for o caso, serão adquiridos diretamente pelas pessoas que tenham plena capacidade jurídica e, no caso dos interditos, pelos curadores).

Deficientes auditivos, portanto, não têm direito à compra de veículos com desconto, ainda que precisem de adaptações em seus veículos para dirigir, como alguns sensores visuais para barulhos externos. As deficiências que dão ensejo ao desconto são todas de ordem física, visual ou mental.

Para não pagar o IPVA

-¬ Requerimento de isenção de IPVA, que pode ser comprado em papelarias.
¬- Cópia autenticada do laudo do Detran.
¬- Cópias autenticadas do CIC, RG, comprovante de residência, carteira de habilitação, nota fiscal de compra do veículo e nota fiscal de adaptação.

O que o PPD pode comprar?

O mercado automotivo nacional sempre pecou pelo valor elevado de seus produtos. Se uma PPD precisar de uma adaptação oferecida na concessionária como câmbio automático, há poucas opções para que ele consiga o desconto total.

A Chevrolet oferece apenas o Meriva Easytronic. O Chevrolet Astra na versão de entrada e na cor sólida ultrapassa a barreira dos R$ 60 mil. Na Fiat a situação não é muito diferente: a única opção é a do Stilo Dualogic.

A Volkswagen também não foge à regra. O único com câmbio automático que se encaixa na situação é o Polo Sedan.

A Ford tem duas opções que esbarram na faixa dos R$ 60 mil. O EcoSport montado no site da empresa com câmbio automático ficou por R$ 62 mil e o Focus hatch "pelado" ficou por R$61 mil. Em um release divulgado no mês de fevereiro, a empresa até colocou o câmbio automático em promoção. Ele sai de graça para o Focus Hatch 2.0 L e o EcoSport XLT 2.0 L, entre os dias 13 e 17. O Focus com desconto sai por R$ 54 mil e o EcoSport por R$ 66 mil. O problema é que, por ser uma promoção, não se pode contar com esses carros como uma opção certa.

A Peugeot tem uma opção interessante. Trata-se do compacto 206 Automatic, com câmbio automático, com valor por volta de R$ 50 mil. A versão perua com a mesma transmissão sai por R$ 54 mil. A francesa Renault também tem uma boa opção, o Scénic Expression, que sai por volta de R$ 60 mil.

As duas marcas japonesas com fábrica no Brasil, Honda e Toyota, oferecem poucas opções. O Civic agora conta com o motor de 1,8 litro de 140 cv. Quando ele foi lançado, a marca chegou a fazer uma versão especial para PPDs. Na época, a legislação era outra e, por isso, a empresa desistiu atualmente da versão.


O único modelo da Honda que pode ser comprado dentro da regra de isenções é o Fit LX com câmbio CVT, por R$ 51 mil.

O Corolla também já foi o preferido das PPDs, mas atualmente o motor 1,8 litro do sedã ultrapassa a potência permitida.

A escolha é difícil e as restrições são amplas. Antes de tomar a decisão é necessário pegar lápis, borracha, bloco e calculadora científica para ver qual é a melhor opção. Infelizmente ainda não há muitas alternativas, mas imagine este assunto há 10 anos...

Serviços
Concessionária Grand Special – (11) 3841-2000
Clínica Nacional de Habilitação – (11) 5572-1950 Cavenaghi – (11) 3719-3739

Silas da Silva Silvestre.
Coordenadoria de Politicas para Diversidade - COPED.
Núcleo de Educação Especial.
Educação Física Inclusiva.
SED - Secretaria de Estado de Educação.
Campo Grande - Mato Grosso do Sul.

Adaptado para publicação por mim, Odenilton Junior.

domingo, 30 de março de 2008

Gratuidade garantida para segunda via de documentos roubados.

LEI 3.051/98 - Documentos roubados tem gratuidade

Como não podia deixar de cumprir o nosso dever de cidadão, não faremos o que a imprensa faz, não divulgar uma lei que ajuda o povo a reaver os seus documentos, furtados ou roubados, gratuitamente, nas organizações de direitos cíveis.

Documentos Roubados - GRATUIDADE para fazer a segunda Via

Importante: Documentos roubados – BO dá gratuidade - Lei 3.051/98 - VOCÊ SABIA???

Acho que grande parte da população não sabe, principalmente por falta de divulgação através da mídia; é que a Lei 3.051/98 nos dá o direito de, em caso de roubo ou furto, mediante à apresentação do Boletim de Ocorrência, gratuidade na emissão da segunda via de documentos tais como:

Habilitação (que custaria R$ 42,97);

Identidade (R$ 32,65);

Licenciamento Anual de Veículo (R$ 34,11)..

Para conseguir a gratuidade, basta levar uma cópia (não precisa ser autenticada) do BO- Boletim de Ocorrência e o original ao Detran (Habilitação e Licenciamento) e outra cópia à um posto do IFP.

O registro serve para nos beneficiar. Passo esta mensagem porque deveríamos saber dos nossos direitos, uma vez que ao sermos lesados, não tenhamos ainda que pagar pelas taxas abusivas das segundas vias.

Gostaria que cada um não guardasse só para si esta informação.
Repassem a seus amigos.
Vamos fazer valer nossos direitos.

Adaptado para publicação por mim, Odenilton Junior.

Eu só quero é ser feliz.

Eu só quero é ser feliz,
Andar tranquilamente na perifa onde eu nasci, é.
E poder me orgulhar,
E ter a consciência que o PNE tem seu lugar.

Eu só quero é ser feliz,
Andar tranquilamente na perifa onde eu nasci, é.
E poder me orgulhar,
E ter a consciência que o PNE tem seu lugar.
Mas eu só quero é ser feliz, feliz, feliz, feliz,
feliz, onde eu nasci, han.
E poder me orgulhar e ter a consciência que o PNE
tem seu lugar.

Minha cara autoridade, eu já não sei o que fazer,
Com tanta indiferença eu só vivo a correr.
Vivendo nesse mundo todo desencontrado,
A tristeza e alegria que caminham lado a lado.
Eu faço uma oração para uma santa protetora,
Pelas ruas e calçadas, que me guie numa boa.
Enquanto os políticos, de motorista e carrão
Eu sigo minha trilha, a pé e de busão.
Já não aceito mais tanta indiferença,
Só peço a autoridade um pouco mais de competência.

Eu só quero é ser feliz,
Andar tranquilamente na perifa onde eu nasci, han.
E poder me orgulhar,
E ter a consciência que o PNE tem seu lugar.
Mas eu só quero é ser feliz, feliz, feliz, feliz,
feliz, onde eu nasci, é.
E poder me orgulhar e ter a consciência que o PNE
tem seu lugar.

Até na diversão tudo me faz lembrar.
Que sou um PNE e devo me superar.
Ficar lá na praça que era pra ser tãonatural,
Me falta extrutura para chegar ao local.
Pessoas inocentes, que não tem nada a ver,
Estão perdendo hoje o seu direito de viver.
Nunca vi cartão postal que se destaque as mazelas,
São sempre de paisagem muito linda e muito bela.
Quem anda por aí, no interior dessa cidad,
Conhece muito bem a nossa realidade.
Só conhecem o sinal, por comprar água de côco,
Enquanto a gente pelas ruas, vive passando sufoco.
Trocaram a presidência, uma nova esperança,
Sofri na tempestade, mas agora quero abonança.
A gente tem a força, só precisa descobrir,
Se eles lá não fazem nada, faremos tudo daqui.

Eu só quero é ser feliz,
Andar tranquilamente na perifa onde eu nasci, é.
E poder me orgulhar,
E ter a consciência que o PNE tem seu lugar, eu.
Eu, só quero é ser feliz, feliz, feliz, feliz, feliz,
onde eu nasci, han.
E poder me orgulhar, é,
O PNE tem o seu lugar.

Adaptação a partir da música "Eu Só Quero é Ser Feliz"
Adaptado por mim, Odenilton Junior.

A importância da atividade da vida diária na educação e na reabilitação de deficientes visuais.

A Importância da Atividade de Vida Diária
na Educação e na Reabilitação de Deficientes Visuais.

Elizabeth Ferreira de Jesus*.
I- INTRODUÇÃO.

Na educação da criança cega ou portadora de visão subnormal, cabe ressaltar a importância da Atividade de Vida Diária - AVD, cujo objetivo é proporcionar à criança condições para que, dentro de suas potencialidades, possa formar hábitos de auto-suficiência que lhe permitam participar ativamente do ambiente em que vive.

Ao nascer, a criança encontra-se num estado de dependência total, situação esta que, gradativamente, desaparece com seu crescimento e, já na fase pré-escolar, começa a alimentar-se, vestir-se, ir ao banheiro sozinha e escovar os dentes sem necessitar de ajuda ou apenas com ajuda parcial. Em relação à criança cega ou portadora de visão subnormal, como isso ocorre? Como proporcionar-lhe a satisfação de necessidades tão fundamentais? Quais os anseios e dificuldades experimentados pelos pais em tais circunstâncias? Na educação da criança cega ou de visão subnormal destacamos a Atividade de Vida Diária - AVD – como área específica de atendimento, por julgarmos indispensável ao seu ajustamento social.

Se os hábitos à mesa, a postura, a adequação para se vestir e a higiene pessoal são comportamentos adaptativos, há necessidade de um treinamento intensivo, porque a criança cega pode apresentar atitudes inadequadas em algumas dessas situações. Sem dúvida, ela, no espaço maior ou menor de tempo, acabará por
realizar as mesmas tarefas que as de visão normal, tomando-se em conta, é claro, as diferenças individuais e a restrita capacidade de imitação de quem não vê. Muitos pais, diante das dificuldades de seus filhos, tornam-se superprotetores e, assim, impedem a criança de vivenciar experiências que contribuirão para sua autonomia.

É de grande importância a realização de um trabalho com os pais, paralelamente ao que é feito com seus filhos, através de encontros e/ou reuniões, oportunizando-lhes a prática das Atividades de Vida Diária, com eles desenvolvidas na escola. Enquanto professora nesta área, fiz com que os pais vivenciassem uma atividade de vida diária de olhos vendados, explicando-lhes sempre que tal circunstância não era, nem pretendia ser, representativa da cegueira, a fim de evitar que, pela associação desta com a escuridão total, desenvolvessem ou aumentassem o sentimento de piedade por seus próprios filhos.

A experiência foi proveitosa, pois eles sentiram e perceberam algumas dificuldades, medos e inseguranças de seus filhos cegos ou de visão subnormal e, assim, encontraram a melhor maneira de ajudá-los e orientá-los em casa, nunca impedindo de realizarem algumas atividades aparentemente perigosas para quem enxerga mas, ao contrário, motivando-os sempre, contribuindo assim, cada vez mais, para sua independência e conscientizando-se de que, também, são elementos importantíssimos no processo de aprendizagem de seus filhos.


E a situação do indivíduo portador de deficiência visual adquirida na idade adulta?

Por vezes, a perda da visão é gradativa, dando condições a que o indivíduo, aos poucos, processe a sua readaptação. No entanto, não são raros os casos de cegueira súbita, por acidentes ou etiologias diversas. Como tais pessoas nada sabem sobre a cegueira, não compreendem como possam continuar a viver no mundo que eles aprenderam a construir e entender através dos olhos. A reabilitação dessas pessoas é um desafio para elas, familiares e educadores, no sentido do ajustamento à sua nova condição de vida, visando minimizar os efeitos psico-sociais causados pela perda visual.


II - ATIVIDADE DE VIDA DIÁRIA (AVD).

"Vestir meias é complicado, até para quem não tem problemas de coordenação. Mesmo que não pareça, o ato de vestir meias envolve uma série de passos. Por isso, a professora ajuda Lia colocando a meia até o calcanhar. Só falta ela dar o último puxão. Na próxima vez, a professora coloca a meia no pé e Lia precisará puxá-la até o calcanhar e depois para cima. Mais um pouco e ela já conseguirá vestir meia sozinha". (Windholz, 1988.)

A criança só aprende aquilo que vive concretamente. É importante que ela faça suas próprias descobertas através da manipulação, exploração do ambiente físico-social. Para isso podem e devem ser exploradas situações referentes à alimentação, higiene pessoal, saúde, segurança, às atividades domésticas e ao vestuário.

Assim, através do treinamento em A.V.D., a criança cega e de visão subnormal aprende, entre outras coisas: localizar os alimentos no prato; cortar alimentos; controlar a quantidade de comida do prato sem derramar; controlar a quantidade de comida no talher; servir-se à mesa; encher copos e garrafas; receber visitas; vestir-se adequadamente; cuidar de sua aparência pessoal; caminhar, sentar e gesticular de maneira adequada; prevenir-se contra acidentes e remediá-los.

Texto extraído do site: http://www.bengalalegal.com
Adaptado para publicação por mim, Odenilton Junior.

segunda-feira, 24 de março de 2008

Como Utilizamos a Bengala e o Teclado do Computador

Como Utilizar a Bengala e o Teclado de Computador.

Marco Antonio de Queiroz - MAQ.
A Bengala.

A técnica de locomoção é simples: com o braço esticado para frente leva-se a bengala para o lado da perna que está atrás. Dessa forma a bengala mostra sempre que a perna detrás pode ir para frente, que se pode dar o passo. Quando isso acontece, joga-se a bengala para o lado oposto, ou seja, para o lado da perna que ficou para trás com o passo dado. Se a bengala esbarrar em algo, é só parar e estaremos a um passo do obstáculo. Desse jeito, fica-se sempre atrás de um possível perigo. De resto, é só perder o medo e a vergonha.

Trecho do livro
"Sopro no Corpo: Vive-se de Sonhos".
Autoria de Marco Antonio.

Cartum - O que Vem de Baixo não me Atinge.

Um cego se atrapalhando com os obstáculos aéreos


Teclado de Computador.

Muitas pessoas se perguntam como cegos conseguem digitar no teclado de um computador. A maioria imagina que possuímos um teclado especial em Braille ou, ainda, que nos utilizamos de computadores com softwares do tipo "comando de voz", que nos obedecem ao mandarmos executar tarefas, ou seja, sem utilizar o teclado.

Existem, realmente, teclados especiais para vários tipos de deficiência, inclusive a nossa. Para nós, porém, não constituem uma grande vantagem, na maioria das vezes, nem pequena, já que o teclado comum, o de todos os computadores, nos oferece todas as condições de digitação que necessitamos para realizar tal tarefa.

Para começar, percebam que todo teclado, por convenção internacional de datilografia proveniente das antigas máquinas com esse nome, possuem pontos de referência em posições estratégicas para uma boa localização tátil do teclado. Dessa forma, as letras "f" e "j" possuem um ponto em relevo que, quase sempre, não são observados pelas pessoas que não sejam profissionais de digitação ou pessoas muito rápidas nesse serviço. Assim, caso já não o tenha feito antes, você pode sentir que nas teclas dessas letras há um ponto pequeno e, em geral, da cor da tecla, na parte central inferior, perfeitamente perceptível pelos dedos. Utilizamo-nos deles para colocarmos os indicadores e, a partir daí, encontrarmos todas as teclas que necessitarmos.

Com as mãos nas teclas alfabéticas centrais a partir dos indicadores na "f" e "j", dedos médios na "d" e "k", anelares na "s" e "l", mínimos na "a" e "tecla de acentuação/pontuação" e, finalmente, com os dedos polegares na barra de espaço, podemos alcançar as outras facilmente. Por exemplo, subindo-se uma carreira do teclado com o dedo médio esquerdo alcançarei o "e" e se continuar mais uma carreira nessa subida, chegarão ao "3". Posso também abaixar o dedo indicador direito e encontrarei o "m", ou no teclado básico, teclar o "h" indo uma tecla para a esquerda do "j".

Na parte direita do teclado, a existência desse ponto na tecla "f" e "j" se repete na tecla "5" do teclado numérico, que nos posiciona nessa parte do teclado em específico.

Como podem notar, como as teclas nunca fogem de suas posições, não existe mistério em um cego digitar em um micro computador. Com o auxílio dos ledores de tela/sintetizadores de voz, software sonoro que podem, segundo nossa configuração, ir dizendo cada letra que está sendo digitada naquele momento, a tarefa torna-se fácil. Caso escutar letra a letra seja especialmente aborrecente para o sujeito, este pode desconfigurar tal propriedade, digitar tudo e ir corrigindo os erros depois, escutando tudo de uma vez e parando nos erros audíveis para consertá-los. Tais softwares ainda podem ler, além da tela inteira e letra por letra, palavra por palavra ou linha por linha, abrindo o leque de opções.

Existem pessoas que enxergam que são lentas na digitação, como outras muito rápidas. Conosco ocorre o mesmo. Tudo é uma questão de prática, necessidade e habilidade pessoal.

MAQ.

Texto extraído do site: http://www.bengalalegal.com
Adaptado para publicação por mim, Odenilton Junior.

Louis Braille e seu Sistema

Louis Braille e seu Sistema.

Ler para Ver.
Sistema Braille

Há mais de 150 anos que o "Braille" é o meio usado por excelência pelos cegos para a leitura e escrita. "Ler com os dedos" tornou-se tão vulgar para os cegos que, hoje em dia, não se pode pensar em qualquer programa de reabilitação que não passe pela aprendizagem do Braille.

É interessante notar que mesmo com o advento das novas tecnologias e o conseqüente aparecimento de formas de acesso alternativas, o Braille continua a ser o melhor meio de tomar contacto com a escrita.

Com a popularidade nos anos sessenta e setenta dos sistemas áudio, que encontraram nos cassetes um meio fácil e econômico de produção de informação, começou a haver a tendência para o abandono do Braille. No entanto, com o desenvolvimento das novas tecnologias, da eletrônica e da informática, nas décadas seguintes, houve um incremento significativo do Braille. Isto foi devido ao aparecimento dos computadores, das impressoras e linhas Braille, bem como programas de transcrição da grafia normal para a grafia Braille.

Para muitos cegos nada substitui o prazer de ler um livro, de tocar os pontos com os dedos ou sentir a textura do papel.


Louis Braille.

Imagem do rosto de Louis Braille.

Louis Braille devia ter pouco mais de quinze anos quando inventou o seu código de escrita. O jovem francês, nascido em 1809 próximos de Paris, tinha cegado aos três anos de idade, após um acidente, mas não desistiu de tentar aprender. Uma bolsa de estudo permitiu-lhe ingressar, em 1819, no Instituto para Jovens Cegos, em Paris, onde se ensinava a ler através da impressão de textos em papel muito forte, que permitia dar relevo às letras.

O sistema não era perfeito, mas possibilitava a leitura. O pior era o momento de escrever, pois era impossível. Braille interessou-se, então, por um sistema de escrita inventado pelo capitão Charles Barbier de La Serre - que cegara na Palestina - para transmissões noturnas em campanha, também baseado em pontos em relevo, e melhorou-o.

Em 1829, publicou o primeiro manual onde o novo código que haveria de ficar para sempre com o seu nome aparecia sistematizado, mas existem alguns documentos que provam que o jovem Louis já utilizava este alfabeto há pelo menos cinco anos. Nesta sua primeira versão do alfabeto Braille, o sistema estava praticamente definido - seis pontos em duas filas verticais de três pontos cada, num total de 63 sinais - mas havia algumas combinações com traços que desapareceram oito anos depois, quando publicou a segunda versão da obra. Este alfabeto, de 1837, permaneceu praticamente inalterado até hoje.

Louis Braille morreu em 1852, mas deixou um legado imprescindível para a população cega mundial. A sua vida e a sua obra podem ainda hoje ser descobertos no museu francês com o seu nome, onde, entre outros documentos, se encontram alguns dos primeiros textos escritos no novo alfabeto em sua adolescência.

Texto extraído do site: http://www.bengalalegal.com
Adaptado para a publicação por mim, Odenilton Junior.

Bonde da Inclusão

-"Agora o bicho vai pegar!"

Tô chegando e é de bicho
Pode parar com essa história
De se fazer de difícil
Que eu tô chegando
Pode parar com essa marra
Pode parando tudo isso...

Não dá bobeira não
Cê tá na minha mão
Segunda-feira
É só história prá contar
Não vem com idéia não
Não quero confusão
Mas vamo junto
Que agora o bicho vai pegar

Bonde da inclusão
Osso duro de roer
Pega um pega geral
Também vai pegar você...

Chega prá lá!
Tô chegando e vou passar
Cheguei de repente
Vai ser diferente
Sai da minha frente meu irmão
Não!
Não vem com isso não
Tô chegando é de ladrão
Porque quando eu pego
Eu levo pela mão
Não mando recado
Eu vou na contramão...

Muro de concreto
Bom de derrubar
É bonde da inclusão
Pau vai quebrar

Bonde da inclusão
Osso duro de roer
Pega um pega geral
Também vai pegar você...

Tá de bobeira!

Texto adaptado a partir da letra da música: Tropa de Elite.
Cantada porTihuana.
Adaptação: Odenilton Junior.